Trocas internacionais/ vantagens comparativas
A teoria das vantagens comparativas (ou princípio das vantagens comparativas) explica porque o comércio entre dois países, regiões ou pessoas pode ser benéfico, mesmo quando um deles é mais produtivo na fabricação de todos os bens. O que importa aqui não é o custo absoluto de produção, mas a razão de produtividade que cada país possui. O conceito é muito importante para a teoria do comércio internacional moderno.
Pela teoria das vantagens comparativas, mesmo que um país não possua vantagem absoluta, ele pode especializar-se nos setores em que apresenta vantagem comparativa.
As ideias de Adam Smith foram desenvolvidas pelo economista inglês David Ricardo em 1817, que formulou a Teoria das Vantagens Comparativas, também chamada de Teoria dos Custos Comparativos.
Ideias Básicas: o comércio internacional será vantajoso até mesmo nos casos em que uma nação possa produzir internamente a custos mais baixos do que a nação parceira, desde que, em termos relativos, as produtividades de cada uma fossem relativamente diferentes.
Assim, a especialização internacional seria mutuamente vantajosa em todos os casos em que as nações parceiras canalizassem os seus recursos para a produção daqueles bens em que sua eficiência fosse relativamente maior.
Algumas vantagens comparativas são:
Economia mais dinâmica do que a dos países avançados, grande potencial de crescimento do mercado interno, reservas elevadas, compulsório elevado, reservas de petróleo e gás, exportação diversificada com menor abertura comercial e regulamentação financeira.
O compulsório elevado, que antes era uma desvantagem e uma anomalia da economia brasileira, hoje se mostra uma vantagem neste momento de restrição da liquidez internacional. Outra vantagem é o mercado interno brasileiro, que pode continuar crescendo e substituir uma eventual desaceleração do mercado externo devido à crise internacional. Além de que a menor abertura da economia brasileira, que