Trivinos,Augusto,pesquisa em serviço social fichamento
O nível de vigência na pesquisa educacional,nestes momentos,do positivismo,da fenomenologia e do marxismo é desigual.O primeiro,cujo predomínio,foi incontestável até a década de 70,começou a perder terreno ao redor dos anos oitenta de forma notável.
Isto se deveu a diferentes tipos de fatores.Em primeiro lugar, a crítica mundial que havia sofrido o enfoque positivista na ciências sociais,cujo focos mais fortes partiam do neo-marxismo representado pela denominada escola de Frankfurt(Horkheimer,adorno,Marcuse,Fromm etc.)e da fenomelogia,com raízes em Husserl,Merleau-Ponty,Heidegger etc. e que se concretizava no pensamento sociológico de Young,Esland,Keddie,Mill etc.Muitos destes pontos de vista adversos ao positivismo já eram conhecidos pelos pesquisadores deste continente nos prim,eirós anos da década de sessenta.(p.30)
Os enfoques fenomenológicos na pesquisa em ciência sociais começaram,em geral,nos útims anos da década de 70,aumentando sua importância á medida que diminuía a tradição imperativa do positivismo.Na á nova visão que se tinha da pesquisa.O hábito positivista de pesquisar, amarrado ao lado e á sua relação fundamentalmente quantitativa com outra informação,privou ao novo enfoque a possibilidade quantitativa com outra informação,privou ao novo enfoque a possibilidade de interpretações ricas das realidades estudadas.(p.31)
A busca de signicado dos fenômenos e das bases culturais dos mesmos complicou a ação dos indagadores educacionais.Isto privilegiou o enfoque antropológico,especialmente na pesquisa participante,e no campo da educação popular e dos adultos. A a- historicidade do fenomenológico e sua tendência conservadora estão sendo ultrapassadas por alguns pesquisadores, com o em prego de elementos dialéticos de análise.(p.32)
A falta de tradição no emprego da análise marxista da realidade,em nosso meio,e a complexidade do método dialético