Literatura Portuguesa Tristão e Isolda O mito de Tristão e Isolda (ou Iseu) surgiu durante a Idade Média em língua galesa como as Tríades Galesas num mito que foi contado e recontado de diversas maneiras ao longo de vários séculos que foi ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias. As primeiras versões escritas datam do século X. Isolda caracteriza um feminino que, apesar dos obstáculos que aparecem, procura, luta e deseja intensamente viver o seu amor na sua totalide. A lenda De forma muito geral, uma das versões da história de Tristão e Isolda conte que um excelente cavaleiro da Grã-Bretanha (Tristão) que, a serviço de seu tio (rei Marcos da Cornualha), vai buscar a princesa Isolda à Irlanda pois a mesma se vai casar com o seu tio. Durante a viagem, acidentalmente, ambos bebem uma poção mágica que se destinava à princesa e ao rei, tio de Tristão, que faz com que fiquem perdidamente apaixonados um pelo outro e não há nada que possam fazer para desfazer o efeito dessa mesma poção pelo que, a poção mágica depois de bebida faz com que se apaixonem perdidamente de forma irreversível. Quando voltam da viagem, a princesa casa-se com o rei Marcos mas, ainda assim, Tristão e Isolda, mantêm uma relação amorosa violando as leis religiosas, o que faz com que todos fiquem escandalizados quando esta relação é descoberta e que Tristão seja banido do reino e se case com Isolda das Mãos Brancas – uma outra Isolda mas também princesa da Bretanha – mas, ainda assim, o seu amor por Isolda não termina. Entretanto, Tristão acaba por ser atingido por uma lança o que faz com que fique mortalmente ferido e manda que procurem por Isolda para que esta o cure mas, quando esta vem a caminho, a sua mulher engana-o fazendo-o acreditar de que Isolda não iria vê-lo. Por isso, Tristão acaba por morrer assim como Isolda que, ao vê-lo morto, morre de tristeza. No entanto, numa outra versão, Tristão fica orfão e os súbditos do seu pai retiram-lhe a herança injustamente