Triste fim de Policarpo Quaresma
O livro narra a história de um homem, Policarpo Quaresma, muitíssimo patriota e bastante conservador que vive isolado com sua irmã Adelaide. Ele trabalha como funcionário do Arsenal de Guerra e por isso é conhecido como Major Quaresma, embora não tenha essa patente militar. Por ter essa exacerbada idolatria à pátria, ele possui um acervo com a principais obras nacionais brasileiras e reserva disponibiliza grande parte do seu tempo livre estudando sobre a história do Brasil. Para Policarpo o violão representa a expressão máxima da alma nacional, por isso sente-se atraído pelo mesmo e decide aprender a tocar. Porém, esse instrumento tem má fama, por representar vadiagem e vida boêmia, logo Policarpo é motivo de chacota. E assim que descobre que o violão não é de origem brasileira, ele perde a atração pelo instrumento. Logo após deixar as aulas de violão, ele começa a aprender o idioma tupi e escreve uma carta ao Congresso Nacional pedindo a alteração da língua oficial brasileira para o tupi-guarani. E consequentemente é internado por invalidez em um hospício durante meses. Após ser solto, ele compra um sítio no município de Curuzu, Rio de Janeiro, e decide trabalhara na terra, pois percebe que a agricultura pode ser um forte alicerce para o crescimento do país. Alguns anos depois, Policarpo Quaresma é designado carcereiro da Ilha das Enxadas, prisão de marinheiros. Ogoverno o visita escoltando 12 prisioneiros para serem levados ao fuzilamento, indignado escreve a Floriano, denunciando o governador, mas é entendido como traidor e Quaresma e condenado a morte.