tribunal de nuremberg
Julgamento de Nuremberg. Foto: National Archives/NARA/USA
Julgamento de Nuremberg. Foto: National Archives/NARA/USA
A Segunda Guerra Mundial não é apenas uma dos eventos mais marcantes do século XX, mas o mais trágico da história da humanidade. Nunca uma guerra envolveu tantas pessoas no mundo e com tamanha capacidade militar. O conflito internacional foi travado na terra, nos mares e no ar, envolvendo o que havia de mais aprimorado da tecnologia militar e temperado com condutas criminosas que causaram a morte de milhões de inocentes. Nesse contexto, merece triste destaque o genocídio promovido pelos alemães nazistas contra os judeus. Desde que Adolf Hitler assumiu o comando da Alemanha, em 1933, investiu em um regime totalitário que mudaria a conduta de seu povo no restante da década e, aproveitando-se das dificuldades econômicas que espalhava mazelas por seu país, disseminando um comportamento racista que atingiria níveis extremos. O nazismo alemão criaria uma das maiores atrocidades da humanidade, os campos de concentração para extermínio de judeus, identificados como grande problema do mundo na visão de Hitler. Ao final da Segunda Guerra Mundial, mais de seis milhões de judeus foram mortos nesses locais, após sofrerem com trabalhos forçados, experiências médicas bizarras e com torturas variadas.
Embora a guerra seja um evento naturalmente composto pelo fator violência, existe um limiar, ou deveria haver, entre as condutas toleráveis e as que não são aceitas. A Segunda Guerra Mundial é um exemplo claro de rompimento de todos esses limites, exemplo de desrespeito à vida humana e exemplo das consequências de fanatismos racistas. Com a derrota alemã no conflito, foram reveladas ao mundo as atrocidades promovidas pelo exército alemão. Assim, logo após o fim da guerra, os nazistas foram levados a julgamento para responder pelos crimes cometidos contra a humanidade. No