tribologia
ENGENHARIA ELECTROMECÂNICA
3º ANO
TRIBOLOGIA
José Carlos Viegas
1 Introdução
Começaram-se por dar os primeiros passos nesta nova ciência nos anos 60, cujo significado etimológico provem do Grego, designando o ramo do conhecimento que estuda o atrito ( lógos - ramo do conhecimento; tribé - atrito).
Sendo o atrito a principal causa de desgaste e perca de energia em sistemas mecânicos, estimando-se que 1/3 da energia que se consome se destina a percas por atrito, nada mais importante para aqueles que futuramente se ocuparão da manutenção em unidades industriais que o estudo desta ciência que só em 1964 teve a sua primeira conferência –
Institution Mechanical Engineering, cujos objectivos foram o de melhorar a divulgação e ensino relativamente ao desgaste, atrito e lubrificação.
1.1Leis do atrito
Quando duas superfícies se encontram em contacto, desenvolvem-se sempre forças tangenciais, chamadas forças de atrito, quando se tenta mover uma superfície relativamente à outra. Por outro lado, a intensidade destas forças de atrito é limitada, e elas não impedirão o movimento se se aplicarem forças relativamente grandes. A distinção entre superfícies sem atrito e superfícies rugosas é, assim, uma questão de grau.
Há dois tipos de atrito: atrito seco, por vezes também chamado atrito de Coulomb, e atrito viscoso. O atrito viscoso desenvolve-se entre camadas de fluido que se movem a velocidades diferentes. O atrito viscoso é de grande importância em problemas que envolvem o escoamento de fluidos através de tubos e orifícios ou que envolvem corpos imersos em fluidos em movimento. É também essencial na análise do movimento de mecanismos lubrificados.
Numa primeira fase, analisar-se-á o equilíbrio de vários corpos rígidos e estruturas, supondo que existe atrito seco entre as superfícies em contacto.
1.1.1
Atrito seco e coeficiente de atrito
As leis do atrito seco podem ser exemplificadas através