Cimento
Historia
Os primeiros relatos sobre a história do cimento, ou Caementu no latim, se dão há cerca de 4500 A.C., no Egito Antigo. Nessa época, utilizava-se uma liga composta por uma mistura de gesso calcinado para unir as pedras que davam sustentação à construção dos monumentos.
Mas ao longo dos anos o cimento passou por um processo evolutivo, e obras como o Panteão e o Coliseu receberam a aplicação de terras de origem vulcânicas que, ao entrarem em contato com a água, sofriam um tipo de reação que provocava o seu endurecimento. No entanto, os ensaios para o aperfeiçoamento do cimento não pararam e, em 1756, o inglês John Smeaton conseguiu desenvolver, por meio da calcinação de calcários moles e argilosos, um produto com alto poder de resistência.
Em 1791, James Parker experimentou uma mistura de sedimentos de rochas da ilha de Sheppel e patenteou, em 1796, um cimento com o nome de "Cimento Romano". Experiência que motivou, em 1818, o francês Louis Vicat a inventar o cimento artificial por meio da mistura de componentes argilosos e calcários.
Porém, foi o inglês Joseph Aspdin, em 1824, quem revolucionou as experiências com o cimento. Aspdin teve a ideia de queimar pedras calcárias e argila e depois triturá-las até obter um pó fino. Esse produto ao secar e em contato com a água se tornava sólido com uma rocha e era resistente a ambientes úmidos. Surgia então, o "Cimento Portland" que foi patenteado por Joseph Aspdin, em homenagem às rochas da ilha britânica de Portland, as quais apresentavam características próprias como cor, durabilidade e resistência.
Entretanto, foi Isaac Charles Johnson, em 1845, quem conseguiu aperfeiçoar o Cimento Portland. Após várias observações, Johnson elevou a temperatura da queima para 1400ºC e moeu o clínquer, produto originário dessa queima, para obter um pó mais fino e com uma qualidade superior.
No decorrer dos anos, diversas indústrias cimenteiras começaram a surgir e a desenvolver pesquisas sobre o processo de