trem-bala
No Reino Unido, os comboios Eurostar que circulam pelo Túnel do Canal da Mancha, ligando a Inglaterra à França e à Bélgica, são versões diferentes dos comboios TGV franceses, utilizando diferentes tensões elétricas e com capacidade de se adaptar a diferentes tipos de plataformas e sinalização. Os comboios Eurostar ingleses circulam normalmente com 18 vagões, com capacidade de 794 passageiros (equivalente a 7 Boeings 737). O restante da rede ferroviária britânica é de qualidade inferior, com a maior parte do tráfego entre as cidades restrito a no máximo de 200 km/h, usando linhas estabelecidas no meado do século XIX. A principal razão para esta restrição é que o Reino Unido nunca investiu na construção de linhas para serviços entre cidades, o que implica em partilhar as linhas principais entre o tráfego de mercadorias e de passageiros. Qualquer aumento da velocidade nas linhas existentes exige um pesado investimento na estrutura ferroviária.
Foi realizada uma tentativa nas décadas de 1970 e 1980 de introduzir uma linha de alta velocidade e a Bristish Rail desenvolveu o Advanced Passenger Train (Trem Avançado de Passageiros) usando uma tecnologia que inclinava os vagões nas curvas em trilhos comuns. Apesar de vários protótipos serem construídos e testados, o projeto foi encerrado pois a ação da inclinação nas viagens de teste mostrou que o efeito induzia a sensações de enjoo nos passageiros, levando o comboio a ser chamado de “cometa do vômito”.
Em 2004 foram introduzidos trens Pendolinos, baseados nos comboios italianos. Estes comboios cobrem linhas de Londres à Manchester e, apesar de terem sido desenhados para circular mais depressa, estão limitados a uma velocidade máxima de 200 km/h devido a deficiência na estrutura da linha.
Trem-bala na China
A China é o país que mais investe no transporte ferroviário de alta velocidade em todo mundo. Atualmente sua malha para trens-bala conta com 13 mil quilômetros, sendo a