treino panturrilha
Parte 1
Por: Prof. Fábio Gianolla - Personal College
Para muitos atletas de musculação de competição e até para praticantes não competitivos, as panturrilhas (também chamadas de gêmeos ou batata da perna, termos mais populares, porém o correto nome anatômico é tríceps sural) são uma fonte de frustração, pois não importa quanto essas pessoas se empenhem no treinamento, desenvolver panturrilhas com grande volume muscular parece uma tarefa impossível e os resultados inúmeras vezes são muito abaixo do esperado. Eu particularmente acredito serem esses músculos os de maior influencia genética entre todos os músculos do corpo e gostaria neste artigo de explicar o motivo desta minha hipótese. Você já viu alguém que nunca tenham treinado musculação ou outra atividade de força com 45 ou 50 centímetros de perímetro nos braços? Ou alguém com extremo desenvolvimento de peitorais e dorsais sem nunca ter treinado com pesos ou mesmo sem ter trabalhado em atividades pesadas? Agora com certeza você já viu pessoas pela rua, no shopping, no clube ou em qualquer outro lugar,tanto homens quanto mulheres, que nunca treinaram com pesos, muitas vezes até pessoas sedentárias e acima do peso, com panturrilhas que fariam inveja a um campeão de musculação. Possivelmente, essas pessoas já nasceram com um número absurdo de fibras nesta região e mesmo sem treinamento já aparentam volume fora do comum. Nasceram para ter panturrilhas grandes. Outros, treinam, treinam, treinam e não conseguem obter resultados, possivelmente por terem poucas fibras musculares, que mesmo desenvolvidas ao extremo não aparentam volume. Alguns acabam cometendo ações no mínimo irresponsáveis e muito perigosas ao aplicarem substâncias oleosas para dar volume nas panturrilhas. Outros optam pela prótese de silicone. Conheço um caso onde um indivíduo teve que fazer uma amputação das duas pernas, pois teve uma rejeição à prótese, tendo um processo que acabou em necrose de tecido,