Treinamento de foça para jogadores de voleibol
Treinamento específico da força para jogadores de voleibol
Mauro Heleno Chagas Carlos Eduardo Campos Hans-Joachim Menzel
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1. Introdução
Os esportes coletivos vêm se desenvolvendo de forma acelerada nos últimos anos tanto no perfil técnico-tático quanto no perfil físico dos jogadores. Os atletas estão se tornando mais altos, com um potencial físico maior e as ações técnico-táticas vêm se tornando mais complexas e eficientes. Consequentemente estes fatos geram a necessidade de se aumentar tanto a qualidade quanto a quantidade das sessões de treinamento para que se alcance a eficiência desejada nas competições. Tratando-se especificamente do voleibol, que se caracteriza como um esporte extremamente dinâmico, o treinamento da capacidade motora força determina de modo decisivo o rendimento nos saltos, nas ações de ataque e saque dos jogadores (BLUME, 1989). Durante uma partida de voleibol, Kollath (1996) detectou que são realizados entre 170 e 190 saltos a cada set. Papageorgiou; Timmer (1990:38), após análise de 20 sets jogados por equipes adultas da primeira divisão alemã, verificou que foram realizados 3561 saltos, em que 49% foram ações de bloqueio, 38% de ataque, 11% de passes e 1% de saque em suspensão. Este fato demonstra que além de um excelente rendimento nos saltos os atletas devem possuir um nível de resistência suficiente que possibilite a manutenção da qualidade dos saltos durante a competição. Além disso, partindo do pressuposto que após a realização de um salto existe uma subsequente ação dos membros superiores relacionadas ao ataque, bloqueio ou saque, torna-se clara a importância dos mesmos para uma otimização da performance. Desta forma o desempenho nas ações de ataque e saque devem acompanhar o mesmo nível de rendimento dos saltos. Partindo dessa afirmação,