Traçadores
v.34, n.6, p.1889-1895, das helmintoses nov-dez, gastrintestinais
2004
de ovinos no Planalto Catarinense
1889
ISSN 0103-8478
Epidemiologia das helmintoses gastrintestinais de ovinos no Planalto Catarinense
Epidemiology of sheep gastrintestinal helminthosis in “Planalto Catarinense” Region, Brazil
César Itaqui Ramos1 Valdomiro Bellato2 Antonio Pereira de Souza2 Volney Silveira de Avila1
Guilherme Caldeira Coutinho1 Celso Augustinho Dalagnoll
ABSTRACT
RESUMO
Este trabalho foi desenvolvido em três propriedades rurais nos municípios de Lages, São Joaquim e Campos Novos, estado de Santa Catarina, com os objetivos de determinar a prevalência, a intensidade e a variação sazonal de helmintos gastrintestinais e pulmonares em ovinos no Planalto Catarinense.
Com base nos resultados aintenção é propor um esquema estratégico de controle. Para isso, foram utilizados mensalmente três cordeiros traçadores por propriedade, os quais, antes de serem conduzidos às mesmas, foram estabulados por 30 dias e executados tratamentos supressivos com anti-helmínticos de diferentes princípios ativos, com exames parasitológicos semanais para verificar a total eliminação de infecção parasitária. A seguir, foram encaminhados às três propriedades onde permaneceram em pastejo por 28 dias, sendo posteriormente recolhidos ao estábulo por mais
20 dias. Após foram sacrificados e realizada a coleta de alíquotas de 10% dos conteúdos do abomaso e intestino delgado, todos os helmintos do intestino grosso e pulmão. As maiores infecções por
Haemonchus contortus ocorreram durante o período de outubro a março. O parasitismo por Trichostrongylus axei e
Trichostrongylus colubriformis teve índices crescentes ao longo dos anos experimentais, apresentando maior pico de maio a outubro de 1999. Predominaram as espécies, no abomaso:
Haemonchus contortus (100%); Trichostrongylus axei (98,7%);
Trichostrongylus colubriformis