Traumato
A biodigestão gera um subproduto referido como “biofertilizante”. O biofertilizante é considerado um produto final de toda reação, e não somente um subproduto de grande importância para a agricultura.
Em geral possui alta concentração de nitrogênio e baixa concentração de carbono, fatores provenientes da biodigestão ocorrida dentro do biodigestor. O biodigestor libera carbono nos elementos de CO2 e CH4, propiciando a geração de um biofertilizante rico em nutrientes.
Uma das principais vantagens do uso de biofertilizantes na agricultura é o baixo custo. Os biofertilizantes não geram problemas referentes à salinização do solo e muito menos níveis de desestruturação como ocorre com o uso de fertilizantes químicos.
Auxiliam na autossuficiência da propriedade rural gerando uma produção mais saudável e propicia ao manejo agroecológico da área produtiva. Os biofertilizantes (também referidos como fertilizantes orgânicos) auxiliam na manutenção do equilibrio nutricional das plantas, maior defesa nelas perante às pragas, pois o biofertilizante propicia uma maior formação de proteínas e menos aminoácidos solúveis.
Outra positiva consequência em seu uso está na produtividade das culturas que, conjuntamente, oferece alimentos mais saudáveis com menor nível de aditivo químico e respeito ao meio ambiente.
Em geral, os biofertilizantes são compostos bioativos, formados a partir de resíduos finais de fermentação de compostos orgânicos com célular vivas, bactérias, leveduras, algas e fungos filamentosos. Também apresenta metabólitos e quelatos organo-minerais.
A produção de biofertilizantes nos biodigestores envolve a fermentação aeróbica e anaeróbica da matéria orgânica. Os compostos são ricos em enzimas, antibióticos, vitaminas, toxinas, fenóis, ésteres e ácidos.
Não há uma única fórmula padrão para a produção de biofertilizantes, há vários níveis de pesquisas e compostos sendo utilizados para fins específicos. No mundo, a China e a Índia são os