trauma
“Trauma” é uma expressão antiga, porém na atualidade reflete mudanças no seu conceito. Esta palavra admite várias significações, todas elas vinculadas a acontecimentos não previstos e indesejáveis, que dependendo do tipo de violência produzirá aos indivíduos nele envolvido: lesão, dano, feridas e alterações de diferentes tipos e ordens (CYRILLO, 2005).
O trauma, atualmente está sendo visto como mal do século, representando um grande problema de ordem sócio-econômica que acompanha o homem desde suas origens (FREIRE, 2001). Os traumas provenientes dos acidentes de trânsito têm elevado dramaticamente os custos na saúde com tratamento e reabilitação das vítimas e interrompimento precoce a vida de milhares de pessoas (SALVARANI, 2006).
Partindo dos supostos supra citados, conclui-se que em qualquer fase da nossa vida, estamos sujeitos a sofrer acidentes, que geralmente de maneira imprevisível atingindo crianças, adolescentes e adultos podendo trazer conseqüências não menos imprevisíveis, pois podem causar desde pequenos sustos ou ferimentos até desgraçadamente a invalidez ou a morte.
Os traumatismos cranioencefálicos causam mais mortes e invalidez, devido ao cérebro está sujeito a muitos tipos de lesões, em comparação com qualquer outro tipo de lesão neurológica (MERCK, 2004).
O traumatismo cranioencefálico é uma agressão ao cérebro, causada por uma força física externa, que pode produzir, reduzir ou alterar o nível de consciência, resultando em comprometimento das habilidades cognitivas ou do funcionamento físico. Pode também resultar no distúrbio do funcionamento comportamental ou emocional, este pode ser temporário ou permanente e provocar comprometimento funcional parcial ou total, ou mau ajustamento psicológico (SMITH; WINKLER, 1994 apud, OLIVEIRA; WIBELINGER; LUCAS, 2005).
Para Cintra (2005, p. 395): “o traumatismo crânio encefálico (TCE) é qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional de couro cabeludo,