Tratamentos Térmicos
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Temperatura
CICLO DE TRATAMENTO TÉRMICO
Manutenção
Resfriamento
Aquecimento
Tempo
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TRATAMENTOS TÉRMICOS
AQUECIMENTO
As variáveis e os cuidados associados à etapa de aquecimento são:
VELOCIDADE – O aquecimento da peça deve ser feito de forma mais lento possível, para que não se formem grandes tensões internas nas peças geradas pela dilatação do material. É necessário que estas tensões tenham condições de se relaxar durante o aquecimento, evitando deformações, empenamentos ou até mesmo trincas na peça.
Apesar disto, o aquecimento deve ser rápido o suficiente para não aumentar demasiadamente o ciclo de tratamento térmico e afetar a produtividade do processo.
Quando necessário o aquecimento deve ser feito em duas ou até três etapas.
ATMOSFERA – Quando necessário o aquecimento deve ser feito em uma atmosfera controlada para se evitar a oxidação superficial da peça.
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TRATAMENTOS TÉRMICOS
MANUTENÇÃO NA TEMPERATURA
As variáveis envolvidas durante a etapa de manutenção são:
TEMPERATURA – É determinada em função do tipo de material, de acordo com a sua temperatura de recristalização, que por sua vez varia em função da sua composição química. Para os aços ao carbono a temperatura de recristalização varia diretamente em função do teor de carbono e do tipo e quantidade de elementos de liga.
Para aços hipoeutetóides deve-se aquecer pelo menos 50°C acima da temperatura de recristalização total (Linha Ac3). Abaixo desta linha a ferrita não se transforma totalmente em austenita, o que provoca diminuição de dureza após a têmpera (pois a ferrita é mole).
Para aços eutetóides ou hipereutetóides a temperatura de recristalização deve ser no mínimo 50°C maior que a linha Ac1. Nesta condição a cementita não dissolvida deve continuar existindo após a têmpera, mas como sua dureza é elevada, promoverá uma influência benéfica sobre a dureza da peça.
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TRATAMENTOS TÉRMICOS
Ac3
Ac1
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