Tratamentos termicos
Aquecimento: fator crítico quando a peça apresenta tensão interna ou residual, de forma que um aquecimento muito rápido pode causar empenamento ou fissuras na peça. Existem casos em que o aquecimento rápido é preferido, como quando o aço apresenta forte tendência a crescimento exagerado de grãos.
A temp de aquecimento é mais ou menos um fator fixo determinado pela natureza do processo, dependendo a estrutura fina desejada e da composição do aço.
Quanto maior a temperatura maior a dissolução das fases no ferro gama por outro lado maior será o tamanho de grão. As desvantagens de menor dissolução são maiores do que de maior grão. Na prática utiliza-se no máximo 50 graus acima da A3
Tempo de permanência a temperatura: relações parecidas com as de máxima temperatura atingida. Para evitar exagerado crescimento de grãos procura-se evitar a permanência das peças em um tempo maior do que o estritamente necessário.
Resfriamento: é o fator mais importante, ele determina efetivamente a estrutura. Meios usuais de resfriamento: dentro do forno, no ar, na água e no óleo.
Na escolha do meio de resfriamento o fator inicial a ser considerado é o tipo de estrutura final desejada a uma certa profundidade, entretanto esse fator também é muito influenciado pela geometria da peça, um meio mais drástico pode ser suficiente entretanto pode gerar empenamento ou trinca na peça em função de sua geometria. Deve-se portanto conciliar as duas coisas e isso é conseguido pela escolha correta do aço a ser utilizado.
Um fator imp que não se pode esquecer é que a água a medida que fica em contato com a peça quente se aquece e perde sua eficácia, logo evita-se esse inconveniente pelo uso de água corrente ao invéz de água em repouso.
A maior eficácia das soluções aquosas é atribuída a sua ação em remover a casca de óxido superficial e a menor tendência de formar vapor na superfície do aço, evitando assim o inconvenniente dos chamados pontos moles.