Tratamento de Esgotos

1. INTRODUÇÃO
1.1 Objeto de estudo

O processo de tratamento de esgoto é formado por uma série de operações unitárias empregadas com objetivo de remover as substâncias indesejáveis, ou para transformá-las em outra forma aceitável. A remoção dos poluentes no tratamento, de forma a adequar o lançamento a uma qualidade desejada ou ao padrão de qualidade estabelecido pela legislação vigente, está associada aos conceitos de nível e eficiência de tratamento (COPASA,2013).

1.2 Justificativa A carência de tratamento dos esgotos e condições apropriadas de saneamento podem colaborar para a proliferação de inúmeras doenças parasitárias e infecciosas além da degradação do corpo da água. A colocação adequada dos esgotos é indispensável para a proteção da saúde pública (CETESB, 1988). Existem duas formas de se analisar tais males na saúde pública: no lançamento de esgoto a céu aberto e na disposição final dos esgotos em fossas negras ou secas. O primeiro tem como consequência a fonte contínua de doenças de veiculação híbrida, já o segundo se constitui em uma fonte de poluição, contaminando corpos d'água e o solo (http://www.copasa.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=10) Aproximadamente, cinquenta tipos de infecções podem ser transmitidas de uma pessoa doente para uma sadia por diferentes caminhos, envolvendo os excretas humanos. Os esgotos, ou excretas, podem contaminar a água, o alimento, os utensílios domésticos, as mãos, o solo ou ser transportados por moscas, baratas, roedores, provocando novas infecções. De acordo com CETESB (1988), epidemias de febre tifóide, cólera, disenterias, hepatite infecciosa e inúmeros casos de verminoses. Algumas das doenças que podem ser transmitidas pela disposição inadequada dos esgotos, são responsáveis por elevados índices de mortalidade em países do terceiro mundo. As crianças são suas vítimas mais frequentes, uma vez que a associação dessas doenças à subnutrição é, geralmente, fatal. A elevação da expectativa