Tratamento Aguas Residuarias
Campus Regional de Resende
Engenharia de Produção
Prof. Cesar Pereira
TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS
O tratamento de esgotos sanitários serve de modelo, na maior parte dos casos, para o tratamento de águas residuárias industriais, sobretudo quando a relação DBO/BQO é maior 0,5.
Evidentemente há casos onde o referido modelo é inaplicável, como nos efluentes de galvanoplastias, e outros onde, para que o modelo seja aplicável, são exigidos necessários tratamentos prévios.
O fluxograma a seguir dá uma idéia global e esquemática de um tratamento típico de uma ÁGUA
RESIDUÁRIA INDUSTRIAL que se enquadra no modelo mais geral. q2 EQUALIZADOR
Ácido ou
Base
q1
Polímero
q3
Polímero
DECANTADOR
DECANTADOR ário 1
2ário
TQ. AERAÇÃO
EFLUENTE
TRATADO
NEUTRALIZADOR ar FILTRO/
SECAGEM
(oxidação química)
Polímero
(A)
ADENSADOR
DE LODO
(S)
FILTRO/
SECAGEM
(S)
Os efluentes de diferentes unidades industriais (q1, q2, q3 etc.) são misturados, desde que haja compatibilidade entre eles, em um TANQUE DE EQUALIZAÇÃO.
Quando o objetivo é apenas o de uniformizar ou homogeneizar as variáveis de composição (pH, SD, SS,
DQO etc.), podem ser empregados tanques de níveis constante.
QA
QE
onde QA e QE são as vazões afluente e efluente do tanque de equalização.
1
QA = QE
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Campus Regional de Resende
Engenharia de Produção
Prof. Cesar Pereira
Porém, na maioria das vezes, deseja-se adicionalmente obter uma vazão efluente constante a partir de uma vazão afluente variável, ao longo de um dia de operação. Nesses casos, utilizam-se tanques de equalização de volume (nível) variável.
QA
·
·
QA ≠ QE
(1)
QE = constante
(2)
QE
(1) – nível máximo
(2) – nível mínimo
É necessária a instalação de sistema misturador por meio de agitação mecânica, aeração de superfície etc. Para indústrias de pequeno porte, os tanques podem ser dimensionados para um tempo de detenção de
24 horas, adicionando-se