Tratadoras de cavalos
SECRETARIA DE POLITICAS PARA MULHERES
Projeto Piloto:
Curso Profissionalizante
MULHERES TRATADORAS DE CAVALOS
Giovanna Vargas
Assessora SPM-RS
CoordªTrabalho e Geração de Renda
Introdução:
O Sistema prisional no Brasil precisa ser amplamente revisado visto que a sociedade brasileira delega a tarefa de reeducação e ressocialização dos que cumprem pena a um sistema que não consegue mais dar conta desta tarefa. Este sistema foi idealizado por homens e para os homens. O sistema prisional gaúcho não é diferente de outros estados visto que carece de estrutura digna para a manutenção dos apenados bem como de cuidar de sua reiserção na sociedade. Hoje nosso estado possui 2.136 mulheres cumprindo pena, a grande maioria delas com baixa escolaridade, mães, presas por serem “mulas” ou seja, na ausência do companheiro provedor da casa por ter sido preso, ela desempregada, com a família para administrar, continua a saga maldita do marido na condução da rede do tráfico de entorpecentes. Quando pegas com drogas, são também aprisionadas e as penas são altíssimas e em prisões masculinas, o que é contra a própria lei. Mulher presa é igual à família presa, destruída, crianças sobre proteção de outras pessoas que muitas vezes não tem nenhum vinculo sanguíneo ou afetivo com estes menores. A sociedade representada pelo Estado cumpre leis que dão norte à um ordenamento social e uma das contensões sociais chama-se prisão estadual. O custo para a manutenção de cada apenada no RS atualmente é estimado em R$ 830,00, sem falar o custo do município onde existem prisões, que devem assumir a responsabilidade da educação e da saúde de cada uma. Todas as estruturas hoje no estado foram construídas para prender homens, por isto a necessária discussão sobre a diferença da legislação e das estruturas de Estado frente a diferença das necessidades e realidades do gênero homem e mulher. As