Tratado dos Telemóveis
DR1
Nome: Carlos Alberto Neves Almeida Pimenta Nº 1493 Turma: EFA A2 Data: 24-11-2014 Prof. Carlos Rodrigues
TRATADO DOS TELEMÓVEIS
A “BIOLOGIZAÇÃO DOS DEVICES” E NOTAS DISPERSAS
1. Comente o texto dando também a sua opinião sobre as evoluções futuras no uso dos telemóveis (por exemplo, biologização dos equipamentos) e as consequências, positivas e negativas, nas relações e práticas sociais.
O telemóvel em pouco menos de duas décadas passou de equipamento utilitário a parte integrante do nosso quotidiano e utilizado não só para comunicar, como também para estruturar as relações sociais. Apesar da diversidade das ferramentas existentes no equipamento: agenda, lista de contactos, arquivo de ficheiros, rádio, despertador, jogos, calculador, relógio entre outros, o telemóvel é muitas vezes um instrumento de demonstração de um estatuto, “diz-me que telemóvel tens dir-te-ei quem és”.
Se por um lado o telemóvel facilita as relações interpessoais, possibilitando uma constante interação social, por outro o mesmo pode interferir negativamente nas relações estabelecidas com as pessoas que nos são mais próximas. É frequente encontrarmos numa mesa onde estejam reunidas várias pessoas, telemóveis com as suas luzes a piscar, as pessoas levam-no na mão, como um sexto dedo, ou colado ao ouvido, ou vibrando e tocando no bolso da calça. Quantas vezes nos sentimos rejeitados quando, no meio da conversa, alguém prefere atender o telefone em vez de ignorá-lo. A simples presença de um telemóvel é um obstáculo para a boa comunicação entre duas pessoas. E se a isso acrescentarmos toda a carga informativa e o valor afetivo incluídos em nossos telemóveis - fotos, telefones, segredos, dados confidenciais.
Assim, o telemóvel está a transformar-se num dos principais obstáculos para a comunicação interpessoal, pois se por um lado nos aproximam dos que estão longe, afastam-nos mais dos que estão perto.
A tendência mundial é uma