Transtorno de personalidade
Esquizóide:
Bautista., Caballo., & Gollonet (2007) afirmam que uma das características básicas do ser humano é a sua característica para estabelecer e manter relações sociais com seus semelhantes. Grande parte de nossa idiossincrasia reside em dar e receber de nossos semelhantes. O sujeito com uma personalidade esquizoide não parece estar interessado nessas relações com os demais. Seus interesses costumam residir mais em objetos materiais ou fantasias nos quais não estão incluídos outros seres humanos como parte importante das mesmas. Costumam levar uma vida solitária, porque assim escolhem, na qual os outros ocupam lugares secundários. São independentes, não precisam de ninguém e não procuram a companhia de outras pessoas.
Segundo Beck (1993) os indivíduos com transtorno de personalidade Esquizoide apresentam-se como retraídos e solitários buscando muito pouco o contato com os outros e sentindo pouca ou nenhuma satisfação com os contatos que têm, independentemente de seu foco. Eles passam a maior parte do seu tempo sozinhos e preferem abdicar de qualquer atividade que envolva contato com pessoas.
Não expressam emoções nem parecem se afetar pelos elogios e criticas, nem sequer as relações sexuais constituem um elemento de atração para esse sujeitos Bautista., Caballo., & Gollonet (2007). Para Beck eles raramente apresentam mudanças de humor e também apresentam uma acentuada restrição na manifestação de afeto. As pessoas esquizoides não costumam desenvolver relacionamentos íntimos e nem sexuais, nem de natureza platônica.
Revisão histórica:
Os historiadores propuseram algumas diferenças com relação ao conceito de personalidade esquizoide. Alguns mencionam Hoch (1909), na descrição de uma personalidade fechada e com demência precoce. Inclui sintomas de reticencia, rigidez, isolamento e obstinação em viver em um mundo de fantasia. Outro historiador é Bleuer (1981) que utiliza pela