Transtorno Bipolar
O transtorno bipolar acontece principalmente em pessoas que tem vulnerabilidade genética para desenvolver. Sem essa predisposição, dificilmente alguém desenvolve transtorno bipolar.
Além da influência genética, vários fatores ambientais e de personalidade podem fazer desencadear o problema mais cedo ou mais tarde. Os fatores biológicos, genéticos e sociais somados desencadeiam esta doença.
O transtorno pode acometer em episódios ou estar presente a todo tempo, podendo levar a mania e a depressão. A causa pode estar em desiquilíbrio no cérebro.
Em relação às causas do TB, tem sido muito relevante a sugestão de hereditariedade. Segundo Cardno (1999), a concordância de TB entre gêmeos idênticos (monozigóticos) varia de 60% a 80%, e o risco de desenvolver TB em parentes de primeiro grau de um portador de TB situa-se entre 2% e 15%. A quantidade de gêmeos monozigóticos onde não há concordância de TB reflete a importância dos fatores ambientais.
A genética considera a TB como tendo de um “modo complexo” de transmissão, cuja manifestação dependeria da presença de um conjunto de genes que interagem entre si, até o momento de conhecimento pouco definido (veja abaixo). Resumindo, compreende-se que o aparecimento dessas doenças de transmissão complexa dependa da presença de um conjunto de genes de suscetibilidade, os quais, ao sofrerem influência do meio, manifestam-se precipitando as alterações necessárias para a eclosão da doença em questão.
Sobre os fatores ambientais associados ao Transtorno Bipolar do Humor, Leandro Michelon e Homero Vallada (2005) citam Tsuchiya e colaboradores, que investigaram a possível associação entre TAB e fatores variados, tais como, demográficos (sexo, etnia), relacionados à complicações da gestação ou do parto, estação do ano no nascimento, nascimento em área urbana ou rural, antecedentes de lateralidade, ajustamento pré-mórbido, padrão socioeconômico, eventos estressantes de vida, disfunção familiar, perda de