Transtorno bipolar
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Centro de Ciências da Saúde – CCS
Curso de Psicologia
Disciplina de Pesquisa I
Transtorno bipolar e a criatividade
Amanda Gondim de Oliveira
1012045-4
Fortaleza, 2013
Para Marneros (1999), os termos "mania" e "melancolia" já eram usados a vários séculos antes de Cristo e, ainda hoje, correspondem aproximadamente a seus conceitos originais. Porém, mesmo mais abrangentes e imprecisos, em seus aspectos principais, lembram muito as descrições do que hoje se chama doença bipolar. Akiskal (1996) afirma que as descrições iniciais da doença bipolar foram feitas pelo discípulo de Hipócrates, Araeteus da Capadócia, que viveu em Alexandria 100 anos depois de Cristo, foi quem escreveu os principais textos referentes à unidade da doença maníaco-depressiva. Araeteus, para Angst (1986) e Marneros (2001), celebrizou-se pelas suas descrições, principalmente da mania e da melancolia. Araeteus foi o primeiro autor a estabelecer um vínculo entre a mania e a melancolia, percebendo-as como aspectos diferentes de uma mesma doença. Araeteus escreveu que a melancolia é o início e também, parte da mania. Ainda segundo Angst (1986) e Marneros (2001), para Araeteus a piora da melancolia é o que causa o desenvolvimento da mania. Na maioria dos melancólicos, após vários períodos de tempo a tristeza se torna melhor e acaba por converter-se em alegria, é nesse momento que os pacientes desenvolvem o que se chama de mania. Para Kraepelin (1899), a enfermidade maníaco-depressiva abrangia os estados depressivos, a mania simples e os quadros circulares. Ou seja, pode ser de vários tipos, sendo esses:
TIPO I: Predomínio da fase maníaca (eufórica) com depressão mais leve (distimia).
TIPO II: Predomínio da fase depressiva com mania mais leve (hipomania).
MISTA: Quando os episódios possuem várias características tanto de mania quanto de depressão simultaneamente.
CICLOS RÁPIDOS: