Transporte de nutrientes em plantas
CENTRO DE CIÊNCIA DA NATUREZA
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL
PROFESSOR: Airan S.Lopes
Título: Transporte de nutrientes em plantas
Dayanne Socorro Nogueira Cunha
Teresina, Piauí
1 – INTRODUÇÃO
A estrutura e complexidade do sistema de transporte de qualquer ser vivo depende do seu tamanho e da sua atividade. Nos seres unicelulares já existe um processo de transporte, através das correntes citoplasmáticas, mas a multicelularidade, porque afastou grande parte das células do meio, só pode ser alcançada com o desenvolvimento de sistemas de transporte.
A razão área/volume é um fator determinante no desenvolvimento destes sistemas, pois quanto menor esta for, mais desenvolvidos aqueles têm que ser. As diferenças entre o modo de vida de animais e plantas refletem-se no modelo de sistema de transporte que apresentam: as grandes plantas têm que transportar materiais a grandes distâncias mas, sendo sedentárias, não necessitam de sistemas particularmente rápidos. A invasão do meio terrestre pelas plantas, como já foi referido, deverá ter ocorrido associada a estruturas e mecanismos fisiológicos que permitiram a adaptação ás novas condições.
Nas plantas sem tecidos condutores especializados, o movimento de solutos e água é muito simples, usando a osmose e difusão, segundo os gradientes de concentração. Apesar disso, mesmo nas briófitas já existem células com algum grau de especialização no transporte de substâncias. Todos os vegetais traqueófitos apresentam um sistema duplo de transporte de substâncias, muito eficaz e grande valor adaptativo para o meio terrestre. É através deste sistema que se realiza o movimento de água e solutos, orgânicos e inorgânicos – translocação.
No xilema é movimentada a seiva bruta (água e sais minerais com um pH ligeiramente ácido, entre 5,4 e 6,5), da raiz para todas as partes aéreas da planta, enquanto que no