transmissão de correias
1. Polias
Roda que gira em torno de um eixo e cujo aro é projetado para receber um elemento flexível como correias, cabos, correntes, cordames, etc., a fim de transmitir a transmissão de um movimento.
2. Tipos de polias
No caso de polias para correias o tipo será determinado pelo tipo de correia assentada na mesma. Elas podem ser planas, trapezoidais ou dentadas.
Vários são os tipos de polias empregadas, assim como os materiais usados na confecção das mesmas. Destaca-se, no entanto, a forma da superfície externa da polia, ou seja, a área de contato com a correia. Esse detalhe depende da seção transversal da correia. Se for usada a correia plana, a polia será também plana, podendo ou não conter frisos laterais. Observe que a rigor. A superfície da polia não é totalmente plana, na maioria dos casos, apresenta, partindo-se da linha de simetria, uma dupla conicidade, a fim de manter a correia no seu lugar, ou seja, guiada. Quanto à largura, as polias devem ser de modo geral, 10% mais larga do que as correias. Normalmente quando se tem pequenas distâncias entre eixos, onde não podemos usar engrenagens, empregam-se correias em “V” cuja seção transversal é trapezoidal. Esse tipo de correia devido ao seu formato permite altas rotações, pois a aderência se faz nas faces laterais. Neste caso, a polia deve possuir, em sua face externa, ranhuras onde deverão ser alojadas as correias (que podem ser em número superior a um).
Deve-se fazer com que as ranhuras tenham profundidade superior à altura (espessura) da correia, evitando contato com o fundo da polia. As polias sincronizadoras possuem dentes de acordo com o perfil, passo e largura da correia que nela trabalhará.
3. Material para polias
Os materiais que se empregam na construção de polias são ferro fundido (o mais utilizado), aços, ligas leves, e materiais sintéticos. A superfície da polia não deve apresentar porosidade, pois do contrário, a correia irá se