Transgênicos
A principal vantagem para a utilização de sementes geneticamente modificadas, segundo apontado por organizações internacionais como a ONU, é o aumento da produtividade. Mais resistentes a pragas e também aos agrotóxicos, as culturas transgênicas podem ser colhidas mais rapidamente e com menos perda, o que resultaria no ganho para o agricultor e, também, na diminuição dos preços dos alimentos – um fator importante no combate à fome. A modificação genética possibilita ainda a geração de alimentos enriquecidos, com maior quantidade de vitaminas, por exemplo, do que suas versões não modificadas. Com menos agrotóxicos, os transgênicos apresentariam características mais benéficas ao consumo humano, com alterações previstas de maneira mais controlada. Desvantagens → Do ponto de vista ambiental, a utilização de culturas modificadas provocaria um grande desequilíbrio nos ecossistemas agrícolas. Além de livrar as plantas de pragas, as modificações também abalariam toda uma delicada cadeia de outros animais benéficos ao ambiente e ao solo, quebrando uma cadeia harmônica e natural. Outra questão é que a utilização dos transgênicos promove a diminuição da biodiversidade. Por causa da busca por maior produtividade em larga escala, espécies locais dos alimentos acabam sendo praticamente extintas do processo de cultivo, trocadas por versões modificadas geneticamente (mais resistentes e lucrativas). Além disso, as espécies transgênicas acabariam, exatamente por sua resistência, se proliferando de forma descontrolada, gerando, mais uma vez, vários focos de desequilíbrio ambiental. Já pensando no consumo alimentar humano, o grande temor é de que, em longo prazo, as modificações genéticas implantadas em alimentos possam de alguma maneira levar a disfunções orgânicas,