Transgênico
Entretanto, é necessário atentar para o fato de que, apesar dos aparentes benefícios (aumento da produção, maior resistência a pragas, resistência aos agrotóxicos, aumento do conteúdo nutricional, maior durabilidade e tempo de estocagem), o objetivo ainda é o lucro. Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo, fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas.
Os defensores dos alimentos transgênicos alegam que o cultivo poderia reduzir o problema da fome, visto que aumentaria a produtividade de variadas culturas. Porém, diversos estudos revelam que a questão da fome no mundo não é ligada à escassez ou à baixa produção, mas à injusta distribuição de alimentos em função da baixa renda das populações pobres.
Todos os consumidores têm o direito de saber o conteúdo do produto que está consumindo e as consequências disso, incluindo as técnicas empregadas para a melhoria daquele alimento. Neste sentido, em 2003, foi publicado o decreto de rotulagem, obrigando empresas da área da alimentação, produtores e vendedores, a identificarem, com um “T” preto, sobre um triangulo amarelo, o alimento com mais de 1% de matéria-prima transgênica.
A rotulagem de produtos transgênicos é um direito básico dos consumidores. Todos nós temos o pleno direito de saber o que consumimos.
Considerando isso, e somando-se seus impactos sobre a biodiversidade agrícola e aumento no uso de agrotóxicos,