Transformações conteporaneas no mundo do trabalho: incidencias no serviço social.
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Referência: Transformações Conteporaneas no Mundo do Trabalho: Incidencias no Serviço Social. Resumo:
O capitalismo é caracterizado por movimentos repetitivos de crise e prosperidade. O período mais lembrado da crise capitalista ocorreu a partir da década de 1970, quando o esgotamento do padrão de acumulação capitalista do pós-guerra, o fordismo, modelo de administração capitalista de produção, evidencia-se no cenário internacional. Ora, se por um lado o fordismo potencializa a produção, por outro degrada o trabalhador à medida que a habilidade dos trabalhadores é substituída e/ou eliminadas pelo parcelamento das tarefas, pois a execução do trabalho torna-se fragmentada, gerando inquietações na classe operária.
Com a falência do padrão de acumulação fordista/taylorista, abre-se espaço para a consolidação de um novo modelo de acumulação, assentado em bases flexíveis, o chamado toyotismo que é voltado e conduzido pela demanda. A transição do fordismo demarca o que podemos denominar de reestruturação do processo produtivo, que surge como uma alternativa de superação da crise do capital trazendo graves consequências à classe trabalhadora. Os imperativos do mundo globalizado obrigam as empresas a adotar novos padrões de produtividade, tendo em vista o ingresso no mercado competitivo. É na década de 1980 que, conduzido pela necessidade de se lançar no mercado externo devido à recessão econômica, o Brasil vivencia o processo de reestruturação produtiva levando as empresas brasileiras a aderir aos métodos flexíveis de acumulação capitalista alterando significativamente a classe trabalhadora. As inovações tecnológicas e organizacionais passam a alastrar-se na economia