Transformador De Potencia
VIII.3.1 - GENERALIDADES
A Figura VIII.7 representa, esquematicamente, o transformador de potencial.
-
U SISTEMA
SISTEMA
+
IP
+
UP
-
+
US
-
RTP
IS
ZS
Figura VIII.7 - Transformador de Potencial
O enrolamento primário dos TP’s é constituído de várias espiras sendo o secundário dimensionado para uma tensão nominal padronizada de 115 V (de uma maneira geral, n1 > n 2 e o equipamento é um redutor de potencial). A Relação de Transformação de um TP (RTP) é o quociente entre a tensão primária nominal, U PNOMINAL , e a tensão secundária nominal, U SNOMINAL :
U PNOMINAL U PNOMINAL
RTP = NOMINAL =
115
US
Assim, quando o primário é energizado com a tensão nominal, surge no secundário uma tensão de 115 V. Quando o primário é energizado com uma tensão menor que a nominal, por exemplo, no secundário existirá uma tensão menor que 115 V, na mesma proporção das tensões nominais do TP. Exemplo: Um TP de 230 V para 115 V, quando energizado com uma tensão primária de 115 V (50 % do valor nominal de 230 V) reproduzirá no secundário a tensão de 57,5 V
(50 % do valor nominal de 115 V).
Como o enrolamento primário é ligado em derivação deve atender a um dos seguintes grupos de ligação:
• Grupo 1: conectado entre fases
• Grupo 2: conectado entre fase e neutro em um sistema solidamente aterrado
• Grupo 3: conectado entre fase e neutro
Medidas Elétricas: VIII - Transformadores para Instrumentos
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A tensão primária do TP é função do circuito primário e do grupo de ligação sendo a tensão secundária dependente da relação de transformação:
US =
UP
RTP
O fasor corrente secundária I S depende da impedância conectada ao secundário Z S :
US
IS =
=
ZS
US
RTP
ZS
É conveniente analisar dois casos particulares para valores de Z S :
• ZS → ∞ (circuito aberto): Neste caso, a corrente secundária é nula: I S = 0
• Z S → 0 (curto-circuito): Neste caso, a corrente secundária é elevada e encontra-se, usualmente, na seguinte faixa:
I SCC =
U