Tranquilizantes indutores de sono ansiolíticos: sono artificial e perigoso?
Métodos Farmacológicos
Não pense “que azar que eu preciso tomar um remédio”. Pense “que bom que existe um remédio para melhorar minha vida”.
São usados para estados de ansiedade, agitação, stress, insônia, TPM, Epilepsia, irritabilidade, somatizações, úlceras, gastrites, colites, doenças do coração, como potencializadores de anestésicos e de analgésicos, Síndrome do Pânico, Depressão, etc.
Você já deve ter notado que quase todos acabam com “zepam”. Isso é porque quase todos são derivados do Valium (Diazepam). Este é o grupo dos Benzodiazepínicos (BZD). O fato de serem derivados da mesma substância porém, não quer dizer que todos tenham o mesmo efeito.
Alguns provocam mais relaxamento muscular, outros mais relaxamento psíquico. Alguns provocam mais sono, quase todos tem ação antiepiléptica.
As pessoas se preocupam com razão em desenvolver dependência. Realmente, os Tranquilizantes podem produzir dependência, mas só depois de muito tempo de uso. Não é como cigarro, que você começa a fumar e nunca mais para.
Portanto, as doses que seu médico prescrever, pelo prazo que ele mandar você tomar, não vão transformar você num dependente.
Provavelmente, se você abusar de um tranquilizante, ele terá o efeito oposto ao desejado:
• Dependência física e psíquica.
• Tolerância.
• Desinteresse sexual
• Depressão.
• Má qualidade do sono.
• Cansaço e falta de energia durante o dia.
• Déficit de memória recente e concentração.
Dependência
Um estudo do departamento de farmacologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), constatou que, em 2004, 61% dos pessoas que compraram benzodiazepínicos – classe de drogas para dormir que mais causa dependência –, em farmácias de Curitiba, tomavam o medicamento há mais de um ano. O uso contínuo dificulta a interrupção. Na pesquisa, 94% dos pacientes já tiveram insucesso ao tentar