trangenicos
Normalmente quando se fala em Organismos geneticamente modificados refere-se aos organismos transgénicos, mas estes não são exatamente a mesma coisa. Um transgénico é um organismo geneticamente modificado, mas um organismo geneticamente modificado não é obrigatoriamente um transgénico. Um OGM é um organismo cujo material genético foi manipulado e um transgénico é um organismo que possui um ou mais genes (uma porção de DNA que codifica uma ou mais proteínas) de outro organismo no seu material genético, uma bactéria, por exemplo, pode ser modificada geneticamente para expressar mais vezes uma proteína, mas não é um transgénico, já que não recebeu nenhum gene de outro ser vivo. Em síntese, um organismo geneticamente modificado só é considerado um transgénico se for introduzido no seu material genético parte de material genético de outro ser. Feito essa distinção podemos começar.
O melhoramento genético tem se mostrado o meio mais eficaz para se obter sustentabilidade. Para isso os meios de cruzamento e seleção de genótipos atuais devem ser aperfeiçoados a fim de tornar mais eficientes o processo de obtenção de indivíduos com características adequadas. Algumas descobertas como a lei da hereditariedade, a natureza química do material genético e a decifração do código genético foram fundamentais para a criação da biotecnologia moderna que por meio de técnicas apuradas permitiram a manipulação do material genético.
Os pioneiros nesse campo foram os pesquisadores americanos Stanley Cohen e Herbert Boyer que em 1973 introduziram o gene de uma rã no interior de uma bactéria (Gander et al., 1996) este feito trouxe grandes possibilidades para o melhoramento genético de plantas, possibilitando a sobreposição da barreira do isolamento reprodutivo dentro e entre os reinos facilitando a busca de características desejáveis no fitomelhoramento.
Assim surgiram as plantas que carregam em seu genoma a adição de DNA oriundo de uma fonte diferente do germoplasma