Trajetória da luta pela terra do povo do acampamento dezessete de abril
Carlito Eleutério dos Santos RGM- 14270
Trajetória da luta pela terra do povo do acampamento Dezessete de Abril
Trabalho apresentado ao Curso de Geografia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS como requisito preliminar das atividades da disciplina de Geografia Humanas III, ministrada pela Profª Drª.Mara L. F. H. Bernardelli.
Glória de Dourados / MS
2008
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL
Carlito Eleutério dos Santos
Trajetória da luta pela terra do povo do acampamento Dezessete de Abril
Glória de Dourados / MS
2008
Primeiras considerações
O Brasil é um país de grande extensão territorial e concentram uma ampla massa populacional de trabalhadores, lavradores que são impedidos de ter acesso à propriedade da terra. Entretanto, esse fator é resultante da alta concentração da propriedade fundiária que estão nas mãos de um número pequeno de famílias ricas.
A concentração fundiária é característica de países do Terceiro Mundo, e o Brasil é um bom exemplo dessa questão, pois, como muitas outras nações latinas americanas, sua formação econômica favoreceu a constituição dos latifúndios. (VEIGA, 2005). Esta alta concentração fundiária nas mãos de uma população diminuta configura-se resultando em graves problemas enfrentados na atualidade no Brasil. A exemplo é o inchaço de pessoas residindo nas cidades em condições precárias.
Apesar de, desde o século XIX ter tido quem defendesse a idéia de reforma da estrutura fundiária, no Brasil até hoje todas as tentativas para se optar por uma saída democrática para questão agrária acabaram sendo frustradas por uma reação autoritária e violenta das classes dominantes. (VEIGA, 2005).
A Reforma Agrária no Brasil vem sendo configurada rebocada aos movimentos sociais, ou seja, os trabalhadores, lavradores, impedidos de ter acesso ao seu principal ganha pão, tem se mobilizado