TRAJETORIA ESCOLARES
Gomes, Nilma Lino. Trajetórias escolares, corpo negro e cabelo crespo: reprodução de estereótipos ou ressignificação cultural?.Revista Brasileira de Educação. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, São Paulo, 2000. O texto da Nilma Lino Gomes, fala da importância da escola no processo de construção da identidade do negro, como escola pode ajudar os negros a superar preconceitos e elevar sua alto estima, mostra os preconceitos vividos por eles na própria escola e como os educadores tem se comportado e se interessado mais pelas questões raciais e culturais, mostrando que houve avanços significativos nesse sentido, mas, que ainda há a necessidade de ampliar o olhar para entender melhor esse processo. A autora propõe um caminho para poder captar as impressões e representações do negro sobre o próprio corpo articulados com as experiências escolares: através do desenvolvimento de uma escuta atenta pelos educadores à fala dos negros sobre suas vivências corpóreas dentro e fora da escola O texto tem seu foco na relação que o negro tem com seu corpo e cabelo, mostrando as atrocidades sofridas por estes no decorrer da história, sendo essa a discussão central, sempre sendo colocados em comparação com o os brancos, mostrando como eram e são tratados pelas suas características físicas. O formato do seu corpo e cabelos, as tradições de enfeitá-los, pintando colocando apetrechos coloridos, uma questão cultural que muitas vezes tem sua origem na África. A questão da inferioridade e subjetividade, que fica evidente em depoimentos colhidos pela autora, que mostra que os negros tinham vergonha de seus cabelos crespos muitas vezes cheios de tranças para facilitar o zelo, seus nariz achatado e pele escura, pois, isso faz com que sejam motivos de piadas nas escolas ou, em qualquer outro ambiente social que não seja o familiar, tudo isso é discutido e