trablaho de geo
Masagão inspirado na leitura cinematográfica da obra Era dos Extremos, do historiador britânico Eric Hobsbawm, mostra na produção, através da montagem das imagens produzidas no século XX e da música composta por Wim Mertens, o período de contrastes entre um mundo que se envolve em dois grandes conflitos internacionais, a banalização da violência, o desenvolvimento tecnológico, a esperança e a loucura das pessoas.
O filme usa imagens de arquivo de filmes clássicos (Chelovek's kinoapparatom, Un Chien Andalou, The General, Le voyage dans la lune, Berlin: Die Sinfonie der Grosstadt), fotos, pinturas, textos, etc, nos quais o autor viajou à Nova Iorque para conseguir imagens que ligassem fatos acontecidos, e histórias de pessoas normais com toda a revolução e acontecimentos históricos do tempo em que elas emergiram. O filme é considerado um documentário ficcional, segundo o diretor um "filme-memória", com imagens reais e textos criados por Masagão. Logo, no começo vemos cenas de "O Homem com a Câmera" e "Berlim: Sinfonia da Metrópole".
O título do filme vem do letreiro rdisposto em um cemitério localizado na cidade de Paraibuna, no interior do Estado de São Paulo, onde se lê a mesma frase "Nós aqui estamos, por vós esperamos" acontecimentos da vida de pessoas no século XX, com mortes banalizadas mas que de alguma contribuiram para a construção da história.
Apesar de não ter sido apresentado em muitos cinemas e nem ter ficado muito tempo em cartaz, foi premiado no Festival de Gramado em 2000 por sua montagem1 e no Festival do Recife como melhor filme, melhor roteiro e melhor montagem. Sua produção custou cerca de 140 mil reais, sendo 80 mil direcionados