Trabalhos
Nome: Marcella Zotta D. Arruda
Matricula: 65597
1. Conceitos de espécies – Primeiro tentar definir espécies à luz do conceito biológico e do conceito tipológico. Discutir se espécie é ou não uma entidade natural ou apenas uma criação do nosso cérebro. Esta discussão deve ser feita à luz dos processos de especiação.
R: O conceito de espécie não está bem definido, e é impossível estabelecer o que é de fato uma espécie. Existe algumas explicações, tipológicas e biologico que tentam definir, segundo alguns aspectos, o que é espécie. No conceito tipológico, uma espécie é uma entidade que difere de outra espécie por apresentar características diagnosticas constantes. Segundo Mayr, espécies são agregados aleatórios de indivíduos que tem em comum as propriedades essenciais (o conceito remonta ao eidos platônico, ou à “essência” ou “natureza” de algum objeto ou organismo) da espécie-tipo. A palavra “espécie” simplesmente significa “tipo de” e designa um dado grau de similaridade. No conceito biológico, espécies são grupos de populações naturais que podem cruzar entre si e que são reprodutivamente isoladas de outros grupos. Assim, uma nova espécie deve adquirir isolamento reprodutivo como resultado de um processo de especiação; também deve adquirir um novo, estabilizado e integrado genótipo, que a possibilitará adquirir, na maioria dos casos, também um nicho espécie-específico.
Os mecanismos de isolamento de uma espécie são instrumentos de proteção da integridade dos genótipos – sem eles, o cruzamento entre espécies diferentes levaria ao esfacelamento do equilíbrio dos genótipos, que seriam rapidamente extirpados pela seleção natural. A coesão interna das espécies é continuamente reforçada pelo cruzamento. Organismos que pertencem a uma espécie são parte da espécie, não membros dela (uma vez que a espécie, nesse sentido, não é uma classe). A compatibilidade de genótipos de parceiros co-específicos –