Trabalhos
Introdução
Ao recordarmos o nascimento da Filosofia, observaremos a preocupação dos primeiros filósofos em compreender o que é o mundo, por que e como as coisas existem, qual a origem da natureza e quais as causas de sua transformação. Esses questionamentos centralizavam-se na questão de “o que são as coisas?”, que com o transcorrer do tempo passou a ser formulada como “o que é o ser?”. Estes filósofos afirmavam que a “realidade é racional e que podemos conhecê-la, pois também somos racionais; nossa razão é parte da racionalidade do mundo”.
Ao longo da história, diversas teorias e correntes de pensamento foram desenvolvidas para tentar responder a tais questionamentos, nem todos convergindo ao mesmo centro, na verdade, muitos se direcionam em sentidos opostos. O homem primitivo, como ser racional tinha seus questionamentos, a necessidade de explicação sobre os fenômenos da natureza; desprovido de qualquer ciência moderna, ele teve de criar suas contestações a partir de sua imaginação. Desta forma nasce o conhecimento mítico, que mais tarde veio a ser desacreditado pelo conhecimento filosófico e pelo científico, nem por isso ele deixa ser representativo, pois o conhecimento não é divisível, mas um caminho em busca da verdade.
As formas de conhecimento podem ser resumidas como as maneiras que o homem, ao longo de sua história, encontrou para explicar o mundo que o cerca. Neste objeto de estudos abordaremos sobre elas que, a saber, são: (1) conhecimento mítico; (2) teológico; (3) filosófico; (4) científico e (5) conhecimento empírico – também conhecido por vulgar ou do