Trabalhos
Esse é um constante jogo entre dois poderes: a ciência, que busca novas tecnologias, novas descobertas e novas formas de aplicação de conhecimentos, e os ambientalistas, que se preocupam com o futuro do planeta e com os danos sofridos pelos animais, que passam por processos muitas vezes dolorosos e outras letais.
Movimentos ideológicos crescem cada vez mais, lutando para que os biotérios sejam fechados, afirmando que esse tipo de teste é arcaico e ultrapassado, pois a tecnologia já permite que outros tipos de exames sejam feitos, utilizando outros meios. Além disso, os participantes de movimentos contra a utilização de cobaias animais argumentam que a maioria dos testes feitos nesses seres é ineficiente, pois seus organismos diferem em vários pontos do organismo humano.
Já a Ciência ainda acredita que o método mais eficaz é o de testes em seres vivos. Para um melhor acompanhamento dos efeitos colaterais do medicamento, é necessária uma observação do meio em que ele foi aplicado, o que se torna muito mais fácil quando se tratam de animais, que possibilitam um acompanhamento de reações.
[pic]
Há ainda o dilema ético da profissão. Tirar a vida de um animal em prol da ciência é válido quando o objetivo é a cura de um mal da sociedade? Ou tirar uma vida vai sempre significar um crime, passível de punição?
Para os defensores dos animais de plantão, eis que surge uma possível solução para os maus tratos sofridos pelos animais, que servem de cobaias para testes laboratoriais. Pesquisadoras do curso de Farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) estudam, para aprimorar os testes farmacológicos, um novo meio biorrelevante, com as características parecidas com