Trabalhos

ANÁLISE – FILME: O CONTADOR DE HISTÓRIA

A análise proposta terá como base a Abordagem Existencial, que de acordo com Giovanetti (1993), é uma doutrina filosófica clássica entendida como o estudo das essências, cuja ideia principal seria a compreensão das dimensões estáveis. Os filósofos existenciais vão redirecionar as perguntas sobre o homem. Em vez de se perguntar. O que é o homem se perguntará: quem é o homem? O filme conta a história de um menino chamado Roberto, nascido nos anos 1970, em Belo Horizonte. É o caçula de uma família pobre com muitos filhos. Acreditando que seria o melhor para O filho, a mãe de Roberto, o entregou à FEBEM (Fundação para o Bem-Estar do Menor). Traz ainda a vivência de um menino com uma pedagoga francesa que lhe mostra outras possibilidades de vida, contribuído para abertura de seu campo perceptivo. Essa abordagem tem como método fenomenologia, que é aquilo que se apresenta ou que se mostra, ou seja, deixar o fenômeno aparecer tal qual ele é. O fenômeno possibilitará visualizar as vivências, então os símbolos, significados e sentidos da experiência. Cada existência é única, então a proposta é examinar o homem em sua situação, assim o significado será buscado dentro daquilo que for manifestado. (FEIJOO, 2000) Visão de homem e de mundo O existencialismo é uma filosofia da liberdade, sustenta que o homem é ontologicamente livre. Por sermos livres, somos igualmente responsáveis. Sem liberdade de decisão e de escolha não seríamos responsáveis, então isso não significa negar a importância dos determinismos que, nas diversas esferas, afetam os homens. Justamente perante esses determinismos é que tem sentido a liberdade. Quando afirmamos que somos livres, estamos afirmando que sempre temos alguma possibilidade de escolha, uma margem de opção. Podemos submeter-nos passivamente a estes determinismos; é o que faz muita gente, mas essa sujeição é também uma forma de escolha. (Tenório, s/d)