Trabalhos
É certo de que na maioria das vezes, quando falamos em pobreza, a primeira imagem que vem a nossa imaginação é de pessoas em favelas, onde as mesmas são caracterizadas por pobres pelo fato de obter uma renda mensal ou diária abaixo do comum, ou seja, a pobreza que vem em nossa mente, é o juízo de valor, é aquilo que caracterizamos como pobreza da maneira que acreditamos que seja. Existe também, a caracterização que uma sociedade em geral conceitua a pobreza, como a população de um modo amplo responde o que é pobreza, já não mais individualmente como o juízo de valor, ela se passa como pobreza relativa, ultrapassando o individualismo para o que a sociedade enxerga. Mas tudo isso não significa realmente que a pobreza seja apenas a obtenção de uma renda mensal abaixo do comum.
Amartya Sen define a pobreza como algo muito mais além que a necessidade de uma renda alta, para ele, pobreza não é falta de comida, falta de vestimenta, mas sim, falta do desenvolvimento de capacidades, ou seja, para Sen, o pobre é necessitado de gente que dê potencial a ele, gente que o faça acreditar que ele é capaz de muito mais, que o faça acreditar em si mesmo. Esta capacidade que o pobre necessita acreditar, resumidamente, significa obter liberdade para viver da maneira que desejar, não para que ele tenha mais dinheiro, na verdade, é para que ele possa primeiro desenvolver potencial de produção a partir da utilização de suas capacidades humanas, e então com este potencial ele gerar a renda elevada própria.
No Brasil, o homem é considerado em pobreza absoluta quando sobrevive por pelo menos dois dólares por dia, mas para a delimitação da pobreza absoluta, é considerada a necessidade básica, – relacionada à saúde, transporte, vestimenta, etc. – a necessidade biológica – pessoas que não obtém o mínimo de alimentação por dia – e o enfoque salarial, que se diz respeito a quem não recebe nem um salário mínimo. Agora, como um ser humano desenvolve