Trabalhos
Empirismo e subjetividade, para entendermos qual a relação entre essas duas palavras colocadas por Deleuze como titulo do seu capitulo, deve-se partir da afirmação exposta pelo autor de que:
93:1-2 “Acreditamos ter encontrado a essência do empirismo no problema preciso da subjetividade.”
Porém isto ainda não é o suficiente para entendermos de fato a relação de fato entre essas palavras, e mais, nos surge ainda mais a questão tal como, qual a fundamentação de tal crença sobre o empirismo partindo da subjetividade. O que é posto pelo autor é que, deve primeiramente perguntar como se define a subjetividade, aquilo que pertence ao sujeito, para isso devemos nos adentrarmos na questão de como se define o próprio sujeito, para isso cito:
93:3-4 “...O sujeito se define por e como um movimento, movimento de desenvolver-se a si mesmo. O que se desenvolve é sujeito.”
Assim temos esse “o que se desenvolve é sujeito”, mais o que é “desenvolver” o que é este “movimento” a qual trata essa citação? Na verdade este desenvolvimento do ser ou do vir a ser outro se da por uma movimentação dupla própria da subjetividade, em que em Hume pode ser encontrado como crença e invenção, em suma:
93:16-17 “...crer e inventar, eis o que faz o sujeito como sujeito.”
Colocado assim é da subjetividade que é possível inferir a partir da existência de um dado, um outro a qual não existe, pois são dessas características é possível “produzir um novo objeto dotado de qualidade sensíveis e semelhantes” a partir de um já dado, a onde de forma análoga esperamos “poderes e forças semelhantes”, o que em Hume foi caracterizado como hábito.
Mas partindo dessa “dupla potência” se faz necessário anteriormente definir o que é crer e o que é inventar, para isso se retoma no texto o que diz sobre crer e invetar:
94:15-18 “...Crer é inferir de uma parte da natureza uma