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Psicologia Jurídica Desde o século XIX, a relação entre a Psicologia e a Justiça tem crescido cada vez mais. Em 1868, quando os médicos foram chamados para desvendar o enigma de certos crimes, surgiu a Psicologia Criminal. Em 1875, foi marcado pelo nascimento da Criminologia. E em 1950, o surgimento do termo Psicologia Jurídica, por Mira Y Lopes, daí em diante foram apresentadas várias definições como: Psicologia Jurídica, Psicologia Forense, Psicologia Criminal e Psicologia Judiciária. Para Mira Y Lopes, o fator mais importante na personalidade de uma pessoa é o caráter. Para ele o caráter é um fator muito importante na reação pessoal, pois ele costuma definir e determinar na conduta do indivíduo. No caráter há dois fatores os endógenos que conduzem o indivíduo para uma conduta puramente animal, objetivando a satisfação dos seus anseios; e os exógenos que conduzem o indivíduo à completa submissão ao meio extremo. De acordo com Mira Y Lopes, a situação externa atual representa a causa, o estímulo da reação pessoal e o tipo médio de reação social diz respeito como reagiria a maioria das pessoas em certa situação. Um dos pontos centrais da investigação e atuação da Psicologia Jurídica, seria a ideia que não existe um perfil para o criminoso e sim uma série de variáveis circunstâncias e várias situações que levasse a uma pessoa ao cometer um delito. Na psicologia jurídica, a psicologia criminal é o ramo em que se trata de analisar racionalmente e empiricamente o comportamento criminoso, ocupa-se do estudo do delinquente como autor do delito. Estuda o crime e todos os protagonistas que estão relacionados com o ato de transgressão. Procurando identificar as causas e mecanismos que desencadeiam esses comportamentos. Para isso são usados estudos psicológicos de personalidade, a estrutura mental e outras características que podem vir a ser psicopatológicas e suas relações com o direito