Trabalhos
Depois que o sol se põe, certos animais saem à espreita. Os de hábitos noturnos são aqueles que são ativos principalmente à noite, aproveitando a escuridão para caçar. Possuem sentidos altamente desenvolvidos, como a capacidade de ver, ouvir e cheirar presas que seriam invisíveis para animais diurnos ou domésticos. Essas adaptações surgem por diversos motivos, sendo os mais comuns a necessidade de obter presas ou, ironicamente, para evitar ser a presa.
Guaxinim
Os guaxinins (Procyon Procyon) são um dos animais noturnos mais comuns encontrados rondando os bairros suburbanos americanos. Altamente adaptáveis e curiosos, eles representam um problema devido à sua falta de medo quando se trata de procurar comida, usando latas de lixo como uma despensa. Chegam a 72 cm de comprimento e pesam até 9 quilos. Eles são conhecidos por suas diferentes marcas faciais parecidas com uma máscara e cauda anelada. Ao contrário de muitos outros animais de hábitos noturnos, o sentido mais bem desenvolvido do guaxinim é o tato. Sua visão é desprivilegiada e tem menos importância do que o tato, olfato e audição.
Gambá
Tímidos e solitários, os gambás (Didelphis Virginiana) usam suas habilidades noturnas para obter furtivamente comida e evitar predadores. Encontrados nos Estados Unidos, são eles que causam, na maioria das vezes, os ruídos noturnos; eles invadem sótãos para fazer ninho e derrubam latas de lixo para encontrar comida. Embora sua visão seja ruim, possuem o olfato e a audição altamente desenvolvidos. Os gambás têm um corpo pequeno e pesado, e são a única espécie de marsupial no hemisfério ocidental.
Raposa cinzenta
Embora sejam menos vistos do que os outros animais que rondam a noite, a raposa cinzenta (Urocyon cinereoargenteus) é um predador noturno comum nos Estados Unidos. Ela é uma das duas espécies de cão capazes de subir em árvores e estruturas. São pequenas e ágeis, retirando-se para o seu