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Após a economia ter crescido apenas 1% em 2012, o governo chegou a prometer um crescimento de 4,5% em 2013, algo até relativamente fácil quando se tem como base um valor baixo.
E qual foi o PIB de 2013? 2,3%, e ainda sujeito a revisão. E, para 2014, já se fala em 1,7%.
Este artigo foi originalmente escrito em dezembro de 2013. Os números e gráficos foram atualizados.
01TombMant_450x300_DidaSampaio.jpgSe 2012 foi o ano em que as intervenções do governo federal na economia adquiriram um ritmo frenético (ver detalhes completos aqui e aqui), 2013 foi o ano em que colhemos as inevitáveis consequências deste frenesi.
Desde que assumiram a presidência, em janeiro de 2011, Dilma Rousseff e sua equipe econômica declararam abertamente — e para o total regozijo de seus defensores — que o Brasil iria adotar uma "Nova Matriz Econômica". O real mentor desta política foi o ex-secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, mas foram Guido Mantega e Márcio Holland seus mais entusiasmados defensores.
Esta "nova matriz" era, na realidade, incrivelmente velha e se baseava em cinco pilares tão sólidos quanto farofa: política fiscal expansionista, juros baixos, crédito subsidiado, câmbio desvalorizado e aumento das tarifas de importação para "estimular" a indústria nacional.
Segundo os proponentes desta "nova matriz", a combinação destes cinco elementos garantiria ao país taxas de investimento típicas do leste asiático, crescimento econômico chinês, aumento da renda de fazer inveja aos outros países em desenvolvimento e um setor industrial de robustez alemã. Tenha a bondade de conferir a entrevista concedida por Márcio Holland, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
E, de fato, não se pode