Trabalhos
Em tempos tão modernos, onde a globalização pode encurtar cada vez mais as distâncias entre pessoas, nos deparamos com um problema que vai contra este fato, a interferência da mídia em nossa sociedade. Criar “grupos sociais” não seria contraditório a encurtar tais distâncias? Como educar nossas crianças, para que não se tornem futuras vítimas do consumismo?
Hoje podemos afirmar que a mídia não cumpre, de fato, o seu papel. Ela “mascara” informações, levando ao ar somente o que lhe convém, seguindo uma linha de interesses próprios, não só dela, mas interesses que vão muito além, como os de empresas privadas e governos, por exemplo.
Movidos por tais interesses um depende do outro para manter-se, as empresas muitas vezes precisam da mídia para aparentar uma boa imagem, em troca, a mesma oferece seu patrocínio a emissora de rádio ou televisão, uma vez tendo em sua programação o patrocínio daquela empresa, recebemos em nossas casas um bombardeio de propagandas, é a publicidade fazendo sua parte do “negócio”. Um estudo do mercado infantil mostra que 40% das compras dos pais tem influência dos filhos, de fato eles são o alvo da publicidade. Diferente dos adultos, quando passam uma boa parte do tempo em frente à TV ou ao rádio, as crianças são atingidas em seu emocional, e não em seu racional, assim tendo em mente que precisam daquilo, naquele exato momento, não pela necessidade de usufruir, mas sim pela necessidade de adquirir.
Começa então, a nascer um futuro consumista, desde criança sofre influencia da mídia/publicidade, tais como a de que é preciso ter aquilo para estar em algum meio, é preciso ter para ser algo, é preciso ter para ser notado, notado não como alguém diferente, mas alguém que segue as influências da publicidade, alguém que está em meio a uma padronização.
Dessa forma, é preciso que aqui no Brasil sejam