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Filme: Crash – No Limite.
O filme retrata o violento e intolerante cotidiano da sociedade em Los Angeles, não diferente do Brasil, nos identificamos com diversas situações abordadas no filme. O modo em que generalizamos e usamos a ética como pré-julgamento das coisas passadas em uma sociedade com diversas etnias e estereótipos, observamos que o uso do direito e da moral se tornam irrelevantes perante o senso comum e ético de cada personagem mostrado no decorrer das cenas.
O filme se inicia com a cena mais vista no cotidiano de São Paulo, uma batida de carro entre duas mulheres. Podemos notar a presença da agressão verbal quando elas se insultam, cada uma usando sua ética, tentando impor suas razões.
Em seguida surgem dois negros, dos quais podemos observar outro tipo de preconceito, apresentado de modo sarcástico no qual apesar de estar criticando o modo do qual foi julgado, o personagem citado acima age de acordo com sua ética e rouba um carro. Podemos notar que a forma com que ele age, embora o senso comum da sociedade já esperasse tal ação, ele age de modo a cumprir com sua própria ética, agindo de acordo com que as pessoas que o julgam pensam.
Outro modo que aplica a isso é mostrar que mesmo as pessoas que deveriam mostrar o cumprimento do direito, são as que discriminam por meio de sua própria ética, deixando de lado a moral. Seja por meio do seu intimo como a situação do senador, sua ética era preservar sua imagem de modo moralista, que era mostrado em casa, um preconceito até pela parte de sua mulher. Seja, por meio do policial, que mesmo diante do seu parceiro demonstrou sua falta de moral e respeito.
Outro tipo de preconceito se encontra na cena que um Persa com sua filha vão comprar uma arma e começa a discutir entre si, o próprio vendedor afronta o Persa chamando de “Osama”, de modo preconceituoso insinuando que ele vinha a ser um terrorista como Osama Bin Laden. Notamos a presença da generalização, pois o fato dele ser asiático não significa ele