Trabalhos
De acordo com o MP-GO, em 11 de agosto de 2010, Luzia Oliveira, doméstica, 28anos, chegou passando mal ao pronto-socorro do Hospital Municipal de Quirinópolis e foi diagnosticada por Willian Justiniano, 36 anos, médico que estava de plantão, como crise convulsiva. Contudo, seu quadro clínico se agravou, fato comunicado ao médico por duas vezes pela enfermeira Ariana Lima Justina Freitas quando se dirigiuao quarto de descanso dos profissionais dentro do próprio hospital, para onde o acusado se dirigiu após o primeiro atendimento a Luzia, dizendo-se cansado pela grande quantidade de atendimentos que já realizara naquele plantão. Conforme relatou o órgão ministerial, nem mesmo a intervenção da diretora clínica do hospital, doutora Claudina Mendes H. Silva Castro, fez com que o acusado se prontificasse a atender a vítima que agonizava, dentro do pronto-socorro, sem atendimento médico.
Consta da denúncia que em uma das tentativas da enfermeira de salvar a vida da vítima, ao informar ao denunciado sobre a suspeita de que ela estava com um AVC e, não apenas com uma crise convulsiva, Willian, de forma indiferente, disse para a técnica aguardar o próximo plantão, mesmo faltando 40 minutos para o término do seu. Diante da gravidade da situação, os esforços empreendidos pelo médico plantonista sucessor ao acusado, Marco Túlio de Melo que, a pedido da diretora do hospital, interveio na tentativa de salvar a vítima, foram insuficientes. Nem a intubação, procedimento adotado de imediato por Túlio, e nem o encaminhamento para a UTI de Goiânia conseguiram evitar a morte da paciente, cuja causa da morte foi confirmada como um AVC hemorrágico.
Questão
Fazer um levantamento criterioso dos elementos da narrativa forense, com vistas à produção do relatório, acrescenta à