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Quando se foge dos padrões normativos impostos pela sociedade se ganha o estigma, que é uma marca infame, que mancha a reputação, é uma opinião sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos. É ainda a etiqueta que aparece primeiro aos nossos olhos e nos faz desconsiderar todos os elementos da identidade pessoal e social.
Qualquer que seja a forma de olhar, nosso cérebro sempre estará contaminado por valores inventados por nos e por nos colocados na cultura. Esses valores são os filtros que se antepõem ao nosso olhar. Não existe olhar neutro.
Mas o olhar só alcança as distancias longínqua quando o dono do olhar se permite a admirar-se com o que vê.
A professora Jane Elliott fez um exercício em uma sala de ensino fundamental onde dizia que os alunos de olhos azuis eram mais espertos, mais limpos e melhores do que os de olhos castanhos. Jane Elliott constatou em tal exercício que após ter colocado a estigma de que pessoas de olhos castanhos são inferiores as de olhos azuis, as crianças acabaram assumindo as atitudes características da discriminação, tanto as que discriminaram, como as que sofreram a discriminação.
No documentário “Olhos Azuis” que mostra um workshop onde Jane Elliott aplica o mesmo exercício porem ao contrario, neste novo caso as pessoas que possuem olhos azuis são inferiores as de olhos castanhos. Tal exercício expõe todos os tipos de discriminação não só a racial, o intuito é fazer as pessoas se colocaram na pele das outras, para que assim compreendam a situação em que se encontram.
Podemos observar os estigmas em todas as sociedades, as pessoas são rotuladas e tachadas conforme seus comportamentos e imagens.
Dentro do contexto de patologias psiquiátricas, assim como no trabalho de um psicólogo, deve ser feita uma