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No mesmo dia da divulgação da nova Constituição, á noite, em transmissão radiofônica, Vargas anunciou a implantação do Estado Novo, nome que recebeu a ditadura que se iniciava no país. Os componentes básicos do Estado Novo, que se mantiveram até 1945, eram: centralização do poder, com a ampliação dos poderes do chefe do executivo federal; restrição da autonomia dos executivos estaduais e municipais, com a nomeação de interventores pelo governo central; criação de instrumentos estatais de intervenção na economia e implantação de uma estrutura corporativa estatal que previa mecanismos de inserção de diferentes grupos sociais no sistema politico, inclusive trabalhadores urbanos, por meio de categorias socioprofissionais.
Repressão, Censura e Propaganda Com a extinção dos direitos democráticos, a vida partidária e eleitoral foi suspensa. Até mesmo antigos aliados, como os integralistas, foram colocados na ilegalidade em 1938. Toda e qualquer atividade ou agremiação politica estava terminamente proibida, independentemente de sua natureza ideológica.
Órgãos da Repressão
Prosseguindo com a repressão politica iniciada em 1930 contra ideias e pessoas consideradas adversarias do regime. Vargas aprimorou os métodos e os mecanismos repressivos, instituindo uma politica secreta, que exerceu duro controle físico e ideológico sobre os descontentes ou opositores do Estado Novo, e um importante órgão institucional de censura e propaganda, o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), responsável pela formação de uma ampla opinião pública em favor do regime.
O DIP O Departamento de Imprensa e Propaganda foi criado em 1939, subordinado diretamente á presidência da republica. As principais atribuições do DIP eram principalmente: