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O filme Histórias Cruzadas é baseado no livro “A resposta”, retrata o drama vivido pelas empregadas domésticas no anos 60, no Estado de Mississípi nos Estados Unidos, justamente na época da conturbada luta pelos direitos civis.
Skeeter é uma garota da sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. Após conseguir emprego em jornal local, onde ela publica em uma coluna ela decidi contar o drama das domésticas, que sempre eram negras de baixa renda e moradoras de subúrbio, sofriam ainda mais discriminação que os demais afrodescendentes da cidade. Não só haviam regras quanto brancos falarem com negros, mas também como a utilização de transportes públicos e ocupação de demais lugares. Com as domésticas, a discriminação não se encontrava somente na rua, mas também em seu trabalho. Elas mantinham as casas dessas mulheres brancas, limpas, seguras e fartas em comida, além de cuidar de suas crianças.
Nas casas onde trabalhavam, eram vistas sempre como inferiores e ignorantes. Não havia uma relação que não fosse trabalhista e não envolvesse ordens entre as patroas e suas empregadas. No filme, há um momento no qual uma das personagem levanta a ideia de promover uma lei para proibir que elas utilizem o mesmo banheiro dos demais membros da casa. Segundo ela, as empregadas possuem germes e outros malefícios que não podem ser compartilhados pelo uso do mesmo sanitário. Isso além de outros absurdos particulares que podem ser vistos ao longo do filme.
A jovem Skeeter, após voltar para sua cidade natal, se depara com todos esse escândalos que se tornaram cada vez mais absurdos até onde ela tinha noção dos mesmos. Indignada, ela se aproxima da empregada de uma de suas amigas para receber ajuda com uma coluna doméstica de um jornal, tendo logo depois a ideia de escrever um livro do ponto de vista dessas reprimidas mulheres há muito tempo discriminadas. A ideia é parcialmente aceita por uma editora de Nova Iorque, o que faz a jovem jornalista