trabalhos
James era um jovem socialmente inativo e como foi dito pela diretora do colégio, ele era alguém que não incomodava, pois durante os anos que ele visitava as redondezas da escola, ele nunca fez nada e nem causou problemas. Neste trecho pode-se perceber que James não era incluído no contexto daquela escola, apesar de estar presente quase todos os dias naquele espaço, porém nunca fora estabelecido nenhum contato.
James só foi notado quando o time de futebol o maltratou e de certa forma a sua inclusão só teve início por causa do sentimento do treinador, de recompensar o constrangimento sofrido. O treinador foi uma figura persistente, desde o início ele enxergou potencialidades a serem exploradas, exemplo disso foi quando James foi convidado pelo treinador a ajudar no treinamento do time.
Naquele momento o treinador encontrou uma possibilidade de crescimento de James em um meio social onde ele interagiria com outros, e conseqüentemente iria se comunicar mais e se expressar melhor, deu a ele uma função ocupacional, que diferente de um emprego não era uma oportunidade de ganhar dinheiro, mas sim uma oportunidade de agir ativamente em prol de um grupo, de ser útil e funcional. Quando foram designadas algumas funções rotineiras para James, ele o fez com excelência, mostrando competência para exercer tais trabalhos.
Mesmo o treinador não possuindo todas as ferramentas para educar alguém com limitações, ele deu o máximo de si fazendo tudo que estava ao seu alcance e achava que era melhor para James.
O objetivo do treinador ao inserir James no contexto escolar, não foi o de formar um aluno devidamente alfabetizado e com o mesmo domínio dos demais alunos em relação aos conteúdos escolares, mas, sim oferecer um espaço repleto de interações, onde ele poderia desenvolver as potencialidades que estivessem ao seu alcance. O