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VResenha sobre o Texto: Fordismo, Toyotismo e Volvismo: Os caminhos da indústria em busca do tempo perdido.
Já era final do século XIX, quando Henry Ford introduzira seus conceitos de produção, reduzindo drasticamente custos e melhorando substancialmente a qualidade dos produtos. Focalizado na indústria automobilística, o Fordismo tinha como objetivos a diminuição dos custos de produção e o aumento da produtividade.
Para atingir tais metas, o modelo Fordista implantou um sistema de produção totalmente verticalizado, no qual todos os componentes eram produzidos dentro da própria empresa. Além disso, as máquinas foram preparadas para executar apenas uma tarefa por vez, colocadas em sequência lógica; era o surgimento das famosas esteiras de produção em massa de produtos indiferenciados.
No âmbito trabalhista, o modelo Ford acabou com a idéia de que o trabalhador deveria conhecer todo o processo de produção, tornando-os superespecializados em apenas uma função da cadeia de produção. Apesar dos altos salários para a época, eles não possuíam plano de carreira e tendiam a uma desabilitação total, sendo sempre vigiados por um total controle extremamente burocrático e centralizado.
Com a crise do petróleo nos anos 70, a ascensão de concorrentes no Japão e o surgimento dos movimentos trabalhistas, o modelo Fordista entrou em declínio, dando espaço a novas idéias , como as do Toyotismo.
Contrariando o Fordismo que produzia o máximo possível e estocava o excedente , este novo modelo começou a adotar uma Mecanização Flexível, que consistia em produzir apenas o necessário, sendo flexível à demanda do mercado.
Outra característica implantada pela Toyota foi o conhecido sistema Just-in-Time. Em visita às indústrias automobilísticas americanas, na década de 1950, o engenheiro japonês Eiji Toyoda passou alguns meses em Detroit para conhecê-las e analisar o sistema dirigido pela linha fordista atual. Seu especialista